Circuito de oficinas: Arte,
mídia e culturas contemporâneas
Centro Cultural Benfica (Rua
Benfica, 157, Madalena)
Horário: sempre a partir das 18h30
Inscrições: Gratuitas. Basta enviar nome completo e
RG para o email cultura@ufpe.br, apontando a oficina que pretende se
inscrever.
Oficina: “Perspectivas da música pernambucana”
Período: 13 a 15 de julho
"Música de
Pernambuco" se tornou uma expressão tão forte no imaginário do nosso
estado que, muitas vezes, chega a ser utilizado como um recorte que parece ser
muito mais estético que puramente geográfico. A oficina se
propõe investigar esse percurso, da Rozemblit até as gravações
caseiras do chamado Pós-Mangue, realizando escutas críticas, leituras
e debates, mapeando artistas fizeram parte de nossa história e compreendendo
que estratégias foram traçadas para chegarmos ao momento atual do mercado
local.
Sobre o professor
Bruno Nogueira tem
pós-doutorado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco,
onde é professor adjunto nos cursos de comunicação e no mestrado em música.
Pesquisou sobre indústria e crítica musical no mestrado (UFPE) e doutorado
(UFBA), tendo também trabalhado junto as produções de festivais como o Abril
Pro Rock e RecBeat, além de ter escrito sobre música como repórter do
Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e Diario de Pernambuco.
Oficina: “A arte
contemporânea através do vídeo”
Período: 20 a 22 de julho
A oficina oferece uma introdução à
história da videoarte, da popularização das câmeras portáteis aos dias atuais.
Serão apresentados conceitos e práticas-chave da arte contemporânea através de
diferentes usos do vídeo feitos por alguns dos principais artistas dos anos
1960, epóca de introdução do vídeo no campo das artes visuais, até os dias
atuais. Obras de pioneiros e expoentes internacionais e nacionais, a exemplo de
Ed Emshwiller, Marina Abramovic e Paulo Bruscky, estão no foco do curso.
Sobre o professor
Pedro Neves é
formado em jornalismo e é mestre em Comunicação pela UFPE, onde desenvolveu
pesquisa sobre arte contemporânea. Já trabalhou na Folha de Pernambuco e na
galeria Amparo 60, e tem passagem pelo educativo da Fundação Joaquim Nabuco e
pela curadoria do Cineclube Dissenso.
Oficina: “Para além do teste Bechdel: representação da mulher no cinema”
Período: 27 a 29 de julho
A oficina
pretende apontar para uma cinematografia de diretoras mulheres que
potencializam o debate sobre a representação de personagens mulheres em cena.
Trata-se mais de indicar por que devemos olhar melhor para essa outra
cinematografia, que quebra com o padrão da mulher-musa, a mulher-passiva, a
mulher-coadjuvante, com exibição de trechos de filmes que tensionem e
problematizem a ideia de feminismo no audiovisual. Entre as diretoras
debatidas, estarão Chantal Akerman, Dee Rees, Anna Muylaert e Naomi Kawase.
Sobre a professora
Carol Almeida, jornalista, doutoranda em
comunicação na UFPE, crítica de cinema, colabora atualmente com publicações
como Suplemento Pernambuco e Harper's Bazaar. Estuda hoje as relações entre o
cinema brasileiro contemporâneo e as condições de existência de seus
personagens nos cenários das grandes cidades. Faz parte do coletivo feminista
Quebrando Vidraças: desconstruindo o machismo no audiovisual pernambucano.
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