ABANOI – deste lado onde estás
HOJE
Última apresentação
Última apresentação
"Durante mil anos, no abrigo dos bosques, uma morte horrivelmente cruel, oculta e desafiadora, como galhos de espinheiros e copas de árvores, cingiu teu corpo e tua dolente alma".
Foram quatro monólogos criados pelos integrantes do grão comum. Um coletivo com a proposta de produzir teatro autoral com a valorização do trabalho do ator criador. Ao lado desta idéia, cultivamos estratégias para conquistar um público fiel e sintonizado com os acontecimentos da nossa cena teatral.
Quatro belas histórias foram encenadas!
No dia 30 de maio de 2009
estréia ABANOI - Desse lado onde estás no Canal das Artes
ficando em temporada nos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro. Em dezembro participa da III Mostra Capiba de teatro no SESC de Casa Amarela.
MUCURANA - De mundo afora e história adentro após apresentações na Itália, estréia no mês de dezembro nas ruas do Recife e também no alto da Sé de Olinda. Em janeiro de 2010 faz uma apresentação especial na abertura do espaço MUDA.
No dia 24 de setembro de 2010
DELICADO estréia no Teatro Alfredo de Oliveira seguindo até 29 de outubro.
Em dezembro ocupa pela primeira vez o Teatro Joaquim Cardozo.
Em janeiro de 2011 ocorre a Mostra Grão Comum no MUDA reunindo pela primeira vez os quatro espetáculos.
MARéMUNDO
estréia no dia 1 de fevereiro.
Neste mesmo mês realizamos a I Festival de Artes Cova da Onça - ALDEIA com apresentações dos quatro espetáculos e convidados especiais!
Em abril,
voltamos a ocupar o Teatro Joaquim Cardozo.
Mucurana nas sextas e DELICADO nos sábados e domingos.
Em maio, ABANOI nas quintas e sextas e MARéMUNDO nos sábados e domingos.
Amanha, dia 3 de junho, encerramos o nosso primeiro grande ciclo de temporadas!!!
Ao longo de três anos, nasceram quatro espetáculos que falam, respectivamente, do mar, da morte, do mundo e da moral.
Apresentamos personagens como Eusébio - o único filho homem de Macário e Dona Flávia; Beira-mar - o determinado pescador enfeitiçado que navegando até a ilha encantada terminou por aceitar seu destino. Mucurana que era sábio nas palavras, mas confundido nas ruas como mendigo ou louco abandonado. O Fantasma do deus assassinado numa reunião e que reaparecia para lembrar tudo o que aconteceu. E tantos outros: a experiente parteira Zefa tomate, o místico pescador Arnaldo, o misterioso Chacal, a bela Iracema, o poderoso leão contra a raposa e o jumento, as deusas do ventre, as sete irmãs, o preto orgulhoso!
O teatro ensina, encanta, estimula
Diverte e também angustia...
Faz aprender mais que um ofício
É mais que profissão
É missão declarada
Para dar voz e corpo
A tantas almas encarnadas
Personagens de carne e osso sob a luz forte de um refletor
Porque tudo está ali para ser visto
É lugar de onde se vê
É lugar de onde se leva “memórias da cena pernambucana”
Vamos nos encontrar brevemente?!!!
No acolhedor Teatro Joaquim Cardozo, um pequeno público se encontrará para assistir a última apresentação de Abanoi - desse lado onde estás.
Reunidas, elas irão presenciar um fantasma que reaparece para lembrar coisas que não podem ser esquecidas. Abanoi é uma fábula surpreendente e misteriosa que muitas vezes confunde a razão, mas não os sentimentos! É necessário ver Abanoi, suas imagens que representam a morte do deus dotado de inteligência. Mas quem é o deus? Que inteligência é essa? O homem não é apenas um animal racional capaz de criar o mundo, o homem desde tempos ancestrais busca sua origem enigmática, metafísica. O fantasma do deus reaparece para dizer que viemos de um caos onipotente, das células e das bactérias, das eras remotíssimas, das substâncias elementaríssimas, das cósmicas matérias. Somos tudo aquilo que consegue se constituir, somos o corpo antes do envenenamento, da traição da morte. Abanoi é a sombra, a penumbra e a escuridão dos seres oprimidos e violentados. Abanoi significa DESSE LADO ONDE ESTÁS para ver, ouvir e sentir a VIDA dentro de nossos corações. ABANOI tenta resgatar a esperança, as luzes resplandescentes do sol revelando que "os tempos malvados e cruéis irão para não voltar mais". As palavras do espetáculo, o discurso da cena é a poesia viva de Machado de Assis, de Augusto dos Anjos, de Patrice Lumumba, Nikos Kazantzakis e Nur Aya. Já ouviu falar desses autores reunidos? Vislumbra a biografia desses autores? Eles estão mais vivos do que nunca e suas idéias de liberdade, existência e superação agora estão encenadas por Júnior Aguiar.
SERVIÇO:
O QUE? ÚLTIMA APRESENTAÇÃO / temporada 2011/ abanoi - desse lado onde estás
QUEM? Júnior Aguiar / Coletivo Grão Comum
QUANDO? 3 de junho.
O QUE? ÚLTIMA APRESENTAÇÃO / temporada 2011/ abanoi - desse lado onde estás
QUEM? Júnior Aguiar / Coletivo Grão Comum
QUANDO? 3 de junho.
ONDE? Teatro Joaquim Cardozo (Centro Cultural Benfica) Rua Benfica – Madalena
QUANTO? inteira (20 reais) meia (10 reais)
COMO? De curta duração (aproximadamente 1 hora). Não tem cenário, optando por preencher o espaço cênico e teatral com o desenho da luz e com o jogo dramatúrgico dos elementos fisicos da encenação. Constitui-se como um monologo ou uma performance.
COMO? De curta duração (aproximadamente 1 hora). Não tem cenário, optando por preencher o espaço cênico e teatral com o desenho da luz e com o jogo dramatúrgico dos elementos fisicos da encenação. Constitui-se como um monologo ou uma performance.
PORQUE IR: Este trabalho evidencia um eficiente discurso para reflexão ao interligar falas contemporâneas a vozes ancestrais. Na leitura desta textura espetacular, no momento de decifração dos textos, identificamos um mesmo discurso unir referências seculares, num legítimo jogo de intertextualidade que coloca em diálogo Augusto dos Anjos(1884-1914), Machado de Assis(1839-1908), Patrice Lumumba(1925-1961), Nikos Kazantzákis(1883-1957) e Nur-Aya(XVII a.c.), ou seja, na dramaturgia do discurso do espetáculo/performance, ouvimos vozes de um mundo global: são 2 brasileiros, 1 grego, 1 africano e 1 autor dos tempos remotos da Babilônia cujo texto originalmente foi escrito em tábuas de barro. A proposta do trabalho desenvolvido se fundamenta na teoria dos conceitos da colagem, da ruptura e da intertextualidade. É para ocupar a memória e o coração.
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